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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Relacionamentos


A Paz do Senhor meus queridos irmãos!


“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram”.
Romanos 12.15


Vivemos em um tempo em que este versículo está quase impossível de ser aplicado, de se tornar algo natural e espontâneo no dia á dia da humanidade. Neste tempo algo que é vivo e real é uma sociedade individualista, onde o “eu” tem por instinto o egoísmo. As relações entre os seres humanos estão a cada dia mais resumidas e curtas. Sendo assim uma palavra chamada afeição muito em breve – se já não está – estará extinta. Digo isso porque não há mais relacionamento puro e verdadeiro entre as pessoas dentro desta sociedade individualista, os contatos estão sendo á distância, hoje conversamos com máquinas, negociamos com elas. O amor está morrendo, a palavra, “amigo”, foi inferiorizada não havendo mais sentimento nesta expressão e sim apenas um vício de linguagem. Ela não tem mais força, não há mais laços de amizades e sim parcerias visando interesses próprios.
O amor ao próximo que em outras épocas era um pouco cobrado, hoje está quase virando uma lenda, a não ser pelas instituições de caridade que usam está expressão para publicidade, mas, se pesquisarmos a fundo, a sua intenção também é de interesse fazendo delas mais um ponto onde se gera corrupção. Estas instituições, pelo menos uma grande parte, se escondem através desta máscara do amor ao próximo. Falam de direitos sociais, mas, quando a pessoa quer tomar posse deste direito, estas instituições se tornam burocráticas dificultando o processo para a pessoa que necessita de seus direitos, caindo assim em contradição com aquilo que veio a ser um slogan para campanhas deste órgão seja ele qual for.
Isto nada mais é do que um sinal de que realmente estamos no fim dos tempos, já dizia o Senhor Jesus: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará” Mateus 24.12.
A iniquidade se multiplicou, evoluiu de tal forma que, como já disse acima, a palavra amor foi banalizada perdendo sua essência. O pior é que esta epidemia deveria estar do lado de fora da Igreja o que infelizmente não é verdade, este “fermento” entrou na Igreja e levedou toda a massa como já havia nos advertido o Apóstolo Paulo.
A Santa Igreja do Senhor Jesus, incumbida de levar o Amor ao próximo, está esfriando, deixando este amor que é o principal de todos os Dons aos poucos se extinguir. E se a igreja está assim foi porque os templos do Senhor se deixaram corromper, os cristãos esfriaram , deixaram e esqueceram de retornar ao primeiro amor. Os discípulos de Jesus esqueceram de vigiar e orar e nosso Senhor já havia deixado este tipo de conselho porque nos conhecia e sabia que o espírito tem vontade, mas a carne é fraca, e esta fraqueza atingiu o amor e o fez enfraquecer e perder a sua bela e transformadora força.
A Igreja tem que se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram, ela tem que se relacionar com as pessoas, acolhe-las, esse é o seu papel, é por isso que ela está no mundo.
Jesus roga ao Pai lá em João 17 que não nos tire do mundo, antes que nos proteja deste, porque assim como o Pai lhe enviou, assim também Ele nos envia ao mundo para pregar o evangelho, levar a mensagem da Salvação, levar o “ato de amor” para o próximo, porém nossa realidade é outra, estamos preocupados com outras coisas e assim deixando de lado nossa mais importante missão, o amor ao próximo.

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